A Terra está passando por um processo de transição. Aos poucos deixará o estágio de provas e expiações. Com as mudanças implementadas neste período, atingirá o patamar de planeta de regeneração.
Esta alteração, no entanto, não ocorrerá como muitos apregoam num só momento. A vida não se extinguirá num só ato. Pelo contrário, como sempre ocorre na natureza, o processo seguirá no ritmo das leis inflexíveis e imutáveis que regem o Universo.
Destaca Divaldo Pereira Franco na obra Transição Planetária, ditada pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda, que “chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente”.
Muito embora o homem tenha conseguido, através da Ciência e da Tecnologia, implementar mudanças significativas na sua existência, este progresso tem permanecido restrito ao âmbito material.
Como bem destaca o espírito Bezerra de Menezes, “nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura Estas mudanças passam necessariamente pela modificação do homem no seu aspecto moral”.
Porém, nem a dor e o sofrimento, marcas indeléveis de um mundo onde o mal ainda impera, têm sido capazes de modificar o homem.
Atendendo à necessidade de progresso do gênero humano, milhões de seres, ainda presos nos seus mais primitivos instintos, vêm recebendo, conforme Bezerra, “a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado”.
Aqueles que continuarem vivenciando as experiências egoísticas, buscando o atendimento tão somente de seus anseios mais particulares, serão fadados a orbes inferiores onde, junto a irmãos primitivos, buscarão o progresso não alcançado na Terra.
Paradoxos do homem
Todo o processo de mudança envolve uma série de novas situações às quais os envolvidos devem se adaptar. A alteração a que está sendo submetido nosso planeta, que ganhará nova configuração, passando de um mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração, não foge à regra.
Os paradoxos do homem serão tratados na 13ª Semana Espírita, entre 22 e 27 deste mês, na Sociedade Espírita Amor e Caridade. A programação será aberta pelo escritor e palestrante Moacir de Araújo Lima que abordará “Os Caminhos do Ser”, na segunda, 22.
“Evolução, única fatalidade”, será o tema do palestrante Daírson Azambuja Gonçalves, quarta, 24. Já na quinta-feira, 25, Janete Correa Petermann, discorrerá sobre “Terra: um mundo em transição”.
No sábado, dia 27, José Domingues, abordará a questão “O arbítrio da Felicidade”.
As palestras serão realizadas no auditório da Sociedade, com entrada franca e sem necessidade de inscrição prévia. Na segunda, quarta e quinta-feiras terão início às 20h. No sábado, porém, o evento será realizado à tarde, a partir das 15h.
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