11.3.10

O recrudescer da violência contra a mulher

Jerri Almeida - escritor, historiador, professor, palestrante espírita e diretor do DAFA- Departamento de Assuntos da Família.

Nos últimos dias temos acompanhado os alarmantes casos, que se proliferam, de violência contra mulheres. Os agentes agressores não são estranhos, desconhecidos, assaltantes, mas seus próprios maridos ou companheiros que, iante da crise conjugal, não aceitaram a ruptura da relação protagozniada pelas esposas.
O que vemos acontecer são processos psicopatológicos, doentios, onde (no caso do homem) não aceita perder seu objeto de poder e de desejo. Na história psíquica dessa criatura, certamente em muitos casos, encontraremos um indivíduo despreparado emocionalmente para a "frustração". Jamais aguentariam ser "abandonados", tendo que viver uma ideia de "rejeição".
Há um misto de orgulho exacerbado, possessividade, ciúme obsessivo, baixa autoestima, o que resulta num complexo quadro psíquico de autoafirmação quando se estão no controle sobre o outro, nesse caso, a esposa. Diante da separação, que representa um verdadeiro colapso em toda a estrutura psicoemocional, o desarranjo mental torna-se ainda maior, conduzindo o sujeito a atitudes extremas como matar e matar-se.
O que para outros indivíduos seria uma situação difícil, mas superável, no caso de separação conjugal para esses sujeitos, torna-se verdadeira obsessão a vingança pela ideia de rejeição quando suas tentativas de recompor o vícnulo tornam, igualmente, frustradas.


A frustração


Possivelmente, esses sujeitos agressores enquanjto crianças, durante o desenvolvimento psicoafetivo, não aprenderam, não foram educados para enfrentar um sentimento fundamental da espécie humana: afrustração. Muitos foram mimadosdesde o berço9, eram tratados como "coitadinhos"! Acreditamos que isso explica, em parte, mas não toralmente, esses comprtamentos tão agressivos.
No verso desses casos, sob o entendimento espiritual, encontraremos ciraturas que ainda não educaram-se adequadamente para as experiências da vida. vivem ma órbita de seus conflitos e de seu personalismo. Se não fosse o prolbela conjugal, encontrariam outras criaturas para manifestar sua rebeldia: no trânsito, na via pública, no setor de trabalho. No drama espiritual dessas criaturas, está presente o sofrimento da alma, que as acompanha pelas veredas dos séculos, fruto de suas atitudes doentias.
Abrem campo para dolorosas e complexas obsessões espirituais, protagonizadas por suas vítimas, que, não raras vezes, se tornam também algozes, cobrando justiça pelas vias equivocadas da vingança. Tais eventos trágicos, devem pelo menos, gerar na sociedade uma reflexão urgente sobre os relacionamento s apressados, sem que se conhça um pouco mais o outro, o seu temperamento, para se decidir efetivar um vínculo conjugal em bases mais sólidas.




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