Distraídos. Como alguém gozando férias. Assim, na maioria das vezes, transitamos no mundo, sem uma visão do todo. Esquecemos que somos criaturas de Deus. Vivemos como se a vida fosse um mero intervalo entre o nascimento e o túmulo. É a análise do palestrante João Alessandro Müller (foto) a respeito da trajetória humana na Terra.Segundo ele, que participou da 10ª Semana Espírita, da Sociedade Amor e Caridade, repetimos condutas erradas ao longo dos dias, justificando nossos erros, mesmo quando já temos conhecimento do processo de vidas sucessivas.
"Nossa evolução não se dará pelos cargos que ocupamos no trabalho, na Sociedade Espírita ou na nossa sociedade. Não vamos evoluir pelo que dizem que somos, mas sim pelo que nós efetivamente somos", esclareceu o palestrante.
Um dos requisitos básicos para a evolução é a consciência de que a nova encarnação é o recomeço, é a reconstrução do que destruímos. Além disso, "o processo de evolução é pessoal, consiste na descoberta de quem sou eu".
João Müller lembrou as palavras de Emmanuel, citadas em obra de Chico Xavier, onde afirma que os dois requisitos para a felicidade é a oração (lembrança permanente da existência de Deus) e o trabalho (que nos faz esquecer de nós mesmos).
A busca pela evolução espiritual, conforme o plaestrante, deve ser um projeto de vida, pois aqui nos encontramos exatamente para isso".
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